Como os outros espaços onde a mulher está presente, a Universidade reproduz o machismo, ocultando as questões de gênero e dificultando a permanência das mulheres, reforçando as desigualdades através de práticas sexistas de propostas pedagógicas, segregação de gênero por ramo de conhecimento e profissões, dito como femininas ou masculinizadas e linhas de pesquisas machistas – porém, aparentemente neutras.
Apesar das mulheres serem 57% dos estudantes universitários e estudarem 20% a mais que os homens, os espaços de discussão e decisão política, como o movimento estudantil, têm reproduzido uma relação de poder desigual entre homens e mulheres.
É a articulação e luta das mulheres estudantes que insere o feminismo e o fim das opressões como a pauta do dia dentro das entidades e da Universidade. Precisamos garantir mais inserção e participação das mulheres, avançando na democratização dos espaços decisórios, dispensando práticas viciadas que enfraquecem o movimento estudantil.
- Incentivar a criação de núcleos de pesquisa e extensão sobre gênero em todas as unidades e Campi da UPE;
- Lutar por apoio e segurança a mulheres estudantes, muitas vezes assediadas por professores, funcionárias e colegas, sem ter local apropriado para denunciar;
- Criação de um Núcleo de Trabalho Permanente na coordenação de mulheres do DCE-UPE;
- Incentivar o debate sobre gênero nos meios de comunicação do DCE, como forma de integrar homens e mulheres neste debate.
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